A situação que se vive na Visteon tem nos últimos tempos sido objecto de intervenção dos deputados do PCP no Plenário da Assembleia da República.

 

A Visteon é uma multinacional ligada ao fabrico de componentes para automóveis sedeada em Palmela desde 1990, que chegou a empregar 1 600 trabalhadores e que contava em Janeiro com 1 337, na sua esmagadora maioria trabalhadores permanentes.
No passado dia 3 de Março, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português contactou com os pescadores de Sesimbra, no quadro de uma jornada de iniciativas por todo o país em que os deputados comunistas chamaram a atenção para a necessidade de defender o aparelho produtivo, o futuro das pescas e da agricultura, os direitos dos trabalhadores e das populações. Nesse contacto, mereceu destaque a grande dificuldade em que se encontra a pesca artesanal, agravada pelas restrições ainda em vigor no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida.
O Grupo Parlamentar do PCP tomou conhecimento de que em Fevereiro deste ano a Administração da NEC Portugal informou os trabalhadores que, por motivo de «desequilíbrio financeiro» decorrente de níveis de facturação baixos, não conseguirá fazer face às obrigações que tem com os trabalhadores e assim necessita de reduzir os custos com o pessoal.
Tem vindo a ser colocada cada vez mais na ordem do dia a reivindicação de medidas para a construção de uma Estação ou Apeadeiro em Vale Flores, no eixo ferroviário Norte/Sul ("comboio da ponte"), no Concelho de Almada.

No dia 7 de Janeiro do ano passado, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou uma Pergunta ao Governo sobre a situação na empresa Lusosider, alertando para as perspectivas de despedimento colectivo que então se colocavam (Pergunta n.º 406/X-3.ª).

Entre outras questões, perguntámos que medidas havia tomado o Governo para evitar a situação da consumação de despedimentos, e que medidas se dispunha ainda a tomar.

Os transportes correspondem a um sector estratégico e estruturante para o País, quer pela importância decisiva que possuem para a mobilidade dos trabalhadores e das populações, quer pelo peso que possuem em termos do investimento. O transporte fluvial, pelas suas características próprias, assume neste âmbito um papel fundamental no sistema de mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente no que ao arco ribeirinho do Tejo concerne. Ao grupo Transtejo/Soflusa, grupo de capitais públicos, incumbe o transporte de passageiros e veículos entre as duas margens do Tejo, mantendo e melhorando as condições de operação e níveis de qualidade do serviço público prestado.
DEPUTADOS DO PCP, JOSÉ ALBERTO LOURENÇO E BRUNO DIAS,

QUESTIONAM O GOVERNO SOBRE A

SITUAÇÃO NA EMPRESA AP – AMONÍACO DE PORTUGAL DO GRUPO CUF