Foi neste contexto que, dias antes, na sessão camarária de 3 de Abril, o vereador da CDU, Joaquim Batalha, na intervenção política que sustentou o voto contra a prestação de contas de 2012 da Câmara Municipal, saudou "os trabalhadores que resistem e lutam todos os dias contra esta política e este governo de direita... e que irão percorrer o nosso distrito através de uma marcha de condenação da austeridade e do empobrecimento entre os dias 11 e 13 de Abril", rumo a Lisboa, convocada pela CGTP-IN.
2 anos depois a força da razão do PCP
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"Mas o PCP não se limitou a prevenir e a
denunciar para o que o PS, PSD e CDS-PP estavam a preparar nas costas do povo e
do país, em articulação com os interesses dos banqueiros e dos grupos
económicos", prossegue o texto, apresentando as cinco propostas essenciais que
avançou primeiramente e que teriam poupado muitos sacrifícios aos trabalhadores
e ao povo: "a renegociação da dívida portuguesa no sentido de aliviar o Estado
do peso do serviço da dívida e canalizar recursos para a promoção do
investimento produtivo e a criação do emprego; a intervenção junto de outros
países com problemas similares visando uma acção convergente para travar a
espiral especulativa; a adopção de uma política virada para o crescimento
económico onde a promoção da defesa da produção nacional assumam um papel
central; a diversificação das fontes de financiamento; a avaliação das chamadas
Parcerias Público Privadas, com vista à renegociação ou cessação de
contractos".