O principal receio, face às quebras de produção, é que as ameaças e chantagens em curso sobre os trabalhadores visem sobretudo pôr em causa os postos de trabalho e, no seguimento disso, atacar direitos, diminuir salários, alargar horários de trabalho ou imputar aos trabalhadores o custo pelas paragens de produção.

Ficou também expressa a necessidade e a validade da luta. Em várias empresas do Parque foram resolvidos, nos últimos tempos, casos de precariedade e despedimentos ilegais. Apesar do clima de chantagem, foram conseguidos vários acordos que garantem o aumento de salários de trabalhadores com a luta, cumprida a contratação colectiva no que diz respeito ao pagamento do trabalho extraordinário, feriados e folgas, num conjunto alargado de empresas.

Da parte do PCP, Inês Zuber denunciou as directivas europeias de facilitação e embaratecimento dos despedimentos, de baixa generalizada de salários, ao mesmo tempo que nos discursos oficiais, se fala de necessidade de crescimento económico e de criação de emprego. Da mesma maneira, transmitiu a solidariedade activa do PCP, nas várias instituições, com a luta dos trabalhadores, única forma de resolver os seus problemas e derrotar esta política.


O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP