- PSD diz que se não fosse o empréstimo concedido pelo governo a curto prazo, a Câmara "fecharia a porta", mas não refere que foram os governos do PSD/CDS e do PS que retiraram verbas que pertenciam às autarquias (Lei das Finanças Locais) e hoje emprestam aquilo que retiraram com juros e condições que põem em causa a autonomia do poder local.- PS e PSD têm um projecto autárquico que assenta no aumento das taxas e contribuições das populações.

- Sobre a derrama para as empresas, PS e PSD faltam à verdade dos factos, porque já no anterior mandato a CDU propôs a redução para as empresas que atingiam um valor comercializado abaixo dos 150mil euros. Só agora o defendem.

- Sobre o IMI - imposto municipal de imóveis, a CDU sempre propôs abaixa da contribuição, considerando a excessiva carga de impostos já existentes sobre as pessoas e o avolumado encaixe financeiro da Câmara Municipal do Montijo derivado à construção da Ponte Vasco da Gama. Estas propostas nunca foram aceites.

- PS e PSD, quando estiveram coligados na gestão da Câmara Municipal do Montijo, deixaram-na na ruína financeira. Nem para"comprar pregos" havia dinheiro.
- O PS, graças à herança deixada pela CDU e com a construção da Ponte Vasco da Gama, triplicou os orçamentos da Câmara Municipal.

- Sobre a extinção das Freguesias, PS, PSD e CDS divergem apenas na forma e não no conteúdo. A posição oficial do PS é de que se o Governo tivesse começado pela alteração da Lei Eleitoral poderia haver acordo em relação ao resto.

- O perigo de privatização do sistema público municipal de água só existe por responsabilidade do governo PS, que contou com o apoio do PSD, CDS e Câmara Municipal do Montijo, porque os municípios só detêm 49% e não 51% do capital.

- Construção do novo Hospital Público, recuperação da Zona Ribeirinha, Pólo Técnico Universitário, Complexo Municipal Desportivo são, entre outras, importantes obras que o plano estratégico da Cidade de Montijo, mandado elaborar pela CDU,consagra e que estão por realizar, porque a Câmara Municipal não quis exigir ao Governo PS a sua concretização, antes pelo contrário,sempre lhes serviu de amortecedor.

- PS, PSD e CDS, durante 32 anos de governos, coligados ou não,praticaram sempre a mesma política de direita, originando a constante degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo e o afundamento e declínio do país.


- O PS não pode dizer que está contra o Orçamento de Estado e com o povo ao mesmo tempo que diz que está com a Troika.

- PS, PSD e CDS assinaram o memorando da Troika, que é um verdadeiro Pacto de Agressão contra os trabalhadores e o povo, que está a conduzir o país ao desastre, numa espiral de desemprego e pobreza, de atraso da economia, de submissão, dependência e perda da soberania nacional.


- PS, PSD e CDS encenam falsas divergências quando a verdadeira alternativa política é aquela que o PCP propõe: Rejeição do memorando da Troika e renegociação da divida; fim das privatizações e recuperação nacional dos principais sectores estratégicos da economia; taxar a banca, a especulação financeira e os lucros dos grandes grupos económicos; aumento da produção nacional.

QUEM ESTÁ COM A TROIKA NÃO PODE ESTAR COM O POVO, NEM NO GOVERNO, NEM NAS CÂMARAS MUNICIPAIS, NEM NAS JUNTAS DE FREGUESIA
 
Dezembro de 2012
O Executivo da Comissão Concelhia do Montijo do Partido Comunista Português