Mil duzentos e quarenta e um delegados eleitos em 1257 reuniões e Assembleias, com a participação de 18.213 militantes, tal a grandeza do debate preparatório. No Concelho da Moita, este debate abarcou 845 camaradas e 24 delegados participaram no Congresso.

Foram muitos os delegados que defenderam a necessidade de uma urgente derrota do Pacto de Agressão e de pôr em marcha uma política assente nos princípios constitucionais, uma política Patriótica e de Esquerda ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.

O Congresso analisou a grave situação social em que vivem os portugueses, precariedade laboral, baixos salários, desemprego e fome, decorrente das políticas dos governos do PS, do PSD e CDS, que têm seguido descaradas opções de favorecer o grande capital. O PCP, nesta realização, mostra aos trabalhadores e ao povo a via para defenderem os seus direitos, e as alavancas para que a sua força combativa liberte o País das amarras dos interesses dos grandes grupos económicos e da hegemonia da U.E. e da Alemanha de Merkel.

Foi essa a mensagem que o memorável Congresso do PCP transmitiu, tanto aos milhares de comunistas e democratas presentes, como aos milhões de portugueses que seguiram pela comunicação social. Este impacto altamente positivo junto da opinião pública incomodou alguns profetas da desgraça que logo se esforçaram por inventar argumentos para desvalorizar o êxito do Congresso.

Desde a jornalista Fernanda Câncio, do DN, aos pseudo-politólogos do Expresso, mostraram a sua raiva pelo êxito e capacidade organizativa dos comunistas, valeu de tudo. O PCP, com a modéstia que lhe é reconhecida, aponta com acções concretas a confiança nos trabalhadores e no povo para afirmar outro rumo. O caminho da valorização do trabalho e dos trabalhadores, da produção, a justificar o apoio financeiro às micro, pequenas e médias empresas para que estas dinamizem o mercado interno e a economia nacional.

Sobre o Congresso do PCP é necessário dizer ainda que, para além de um grande acontecimento da vida política nacional, é o também no plano internacional. Contando com a presença de mais de 60 Partidos comunistas e organizações progressistas de todo mundo, que expressaram a solidariedade à luta dos trabalhadores e do povo Português.

O momento serviu também para homenagear "Álvaro Cunhal" e fazer referência às comemorações do centenário do seu nascimento que decorrem em 2013. Num momento da grande escalada imperialista, a justa homenagem ao homem, ao comunista, ao artista e grande figura do Século XX, contribui para o esclarecimento e reforço da luta actual.

O Congresso manifestou o firme apoio às acções de luta da CGTP-IN marcadas para o dia 8 e 15 de Dezembro, no Porto e em Lisboa, pela revogação do novo código laboral e o Orçamento de Estado para 2013.

O Executivo da Concelhia da Moita do PCP, exorta a população, os trabalhadores e a todos aqueles que não se resignam com estas políticas de direita, que se mobilizem para as acções de luta contra o Pacto de Agressão.