As políticas fiscais e de crédito têm descriminado pela negativa as micro e pequenas empresas provocando enormes dificuldades, avolumando-se com a redução brutal do poder de compra dos portugueses.

O comércio tradicional e a restauração atravessam uma situação crítica. O mesmo acontecendo com a industria da construção e outros sectores. Há uma linguagem que começa a ser comum entre nós "isto está parado". A redução do poder de compra dos portugueses está a ter um impacto de consequências imprevisíveis.

No entanto amplia-se cada vez mais o volume de lucros que os grupos económicos e financeiros apresentam. Por outro lado o país vais ter de pagar 35 mil milhões de juros pelo "empréstimo" da troika, dos quais 12 mil milhões ficam disponíveis para a banca.

Tudo isto contrasta chocantemente com as crescentes desigualdades que atingem a generalidade da população, dos trabalhadores e dos Micro e Pequenos Empresários.

Não podemos calar! Temos de agir!

A Greve geral de 22 de Março é fundada em inadiáveis razões de exigência de uma outra política que dê resposta aos problemas e aspirações de todos que estão a ser esmagados pelo empobrecimento.

Mais do que estar solidário, em 22 de Março é preciso estarmos ao lado de todos aqueles que lutam contra esta política que nos está a destruir, e a conduzir ao encerramento forçado de milhares de MPME's e ao aumento do desemprego e agravamento das condições sociais das famílias.


Esta é uma luta de todos para todos