Os partidos da política de direita PS, PSD e CDS assinaram com a troika estrangeira um acordo que visa preservar os lucros e privilégios dos grandes grupos económicos, transferindo para o povo e os trabalhadores as consequências da crise.

A "ajuda" das troikas custará ao povo português, só em juros, 35 mil milhões de euros, o equivalente a toda a receita fiscal obtida pelo Estado português prevista para este ano. Estes juros agiotas seriam, só por si, suficientes para pagar os salários da administração central e local durante 4 anos.

Os ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo conduziram o País a uma situação de declínio económico e de retrocesso social e à intensificação da luta pela rejeição do Pacto de Agressão. Esta situação impõe o imperativo nacional indispensável em defesa da dignidade e das condições de vida dos portugueses.


A Comissão Concelhia da Moita do PCP considera que o combate à política de desastre nacional exige o reforço da luta de massas e o desenvolvimento do protesto e reivindicações de várias camadas sociais, sectores muito diversos, como o Poder Local Democrático, que entre outras acções, realizará a 31 de Março uma manifestação em Lisboa contra a extinção de Freguesias, e a manifestação da juventude trabalhadora, a realizar no mesmo dia e na mesma cidade, convocada pela Inter-jovem.


Correspondendo ao desenvolvimento e intensificação da luta, assume particular importância a Greve Geral convocada pela CGTP-IN, para o próximo dia 22 de Março, que deverá assumir uma forte expressão no Concelho da Moita.


A Comissão Concelhia apela aos trabalhadores e a toda a população do Concelho a contribuírem para o êxito da Greve Geral e exorta os membros do Partido a empenharem-se na sua organização e mobilização.