Os conteúdos gravosos e inaceitáveis constantes do acordo das troikas nacional e estrangeira, agravados pelas medidas do Governo PSD/CDS, levaram a que esta Greve fosse das maiores já realizadas em Portugal.

Destacamos como exemplos de grande adesão à Greve Geral na Península de Setúbal as empresas da Auto-Europa e do Parque Industrial da Auto-Europa - onde não houve produção em empresas como a Auto-Vision, Bentler, Continental Lemers, Faurecia, Inapal Plásticos, SPPM, Tenneco, Webastos, Vanpro, entre outras - nas oficinas da EMEF no Barreiro, na Visteon, no estaleiro da Lisnave - incluindo a Lisnave, a Lisnave Yards e empreiteiros - no Arsenal do Alfeite, na Delphi, nas cimenteiras Secil e CNE, na Refrige, na Parmalat,, na SEAE, na Serlimawash, na Montitec, na Alstom, na Tanquipor, na Nova AP, na Metalúrgica de Alhos Vedros, na Amarsul e na Simarsul; as ligações fluviais estiveram completamente paradas; o porto de Setúbal esteve encerrado.

No concelho de Alcochete é de destacar a forte adesão na Câmara Municipal (93%); os serviços das três Juntas de Freguesia estiveram encerrados; o Serviço de Finanças e a Tesouraria não abriram; a Fundação João Gonçalves Júnior também encerrou e a Maxam teve a produção parada com uma adesão de mais de 85%

Apesar da gravidade destas políticas que pesam sobre os trabalhadores, o povo e o país, temos que manter a confiança. Confiança essa, demonstrada na Greve Geral, afirmando que este estado de coisas não é uma fatalidade e que é possível abrir um novo caminho que garanta uma vida melhor aos trabalhadores e ao povo.

Saudamos, assim, os milhares de trabalhadores envolvidos nesta grandiosa Jornada de Luta, assim como à CGTP-IN e a todos os seus dirigentes e delegados sindicais que, em unidade, fizeram do dia 24 de Novembro de 2011, um dia de luta por uma vida melhor. Uma vida que todos os portugueses merecem!