As opções políticas correctas e adequadas seriam:

Dotar as empresas com capacidade de potenciar e promover mão-de-obra qualificada, que existe, em vez de dar a monopólios privados nacionais e internacionais, mais linhas urbanas ferroviárias rentáveis a juntar às que já são exploradas pela FERTAGUS, M.T.S e Metro do Porto;

Não permitir a entrega a terceiros, quando existem condições objectivas para se efectuar por estas empresas a realização do trabalho, o que permitiria também uma maior ocupação efectiva dos trabalhadores, reforçando e salvaguardando direitos e postos de trabalho;

Estas são opções políticas, pela prestação de serviços públicos de qualidade, de combate e despromoção do trabalho precário em detrimento de interesses de exploração e acumulação de lucros privada.

Na gestão do material circulante de passageiros impõe-se outras opções políticas. Não existe necessidade de alugar Automotoras a Espanha, tendo em linha de conta que existem no nosso país diversas opções no universo do património ferroviário que oferecem garantias de realização do mesmo trabalho com custos mais reduzidos e com a certeza de que a reparação/ manutenção é feita em Portugal.

As opções politicas contidas no PEC, visam na realidade justificar decisões erradas que passam por dar continuidade a uma política laboral assente numa matriz de redução dos salários dos trabalhadores, com tentativa de retirar direitos e colocar em causa mais postos de trabalho.

Basta relembrar as propostas do governo para o sector ferroviário que por objectivo tem o bloqueio à contratação colectiva e o congelamento dos salários entre 2010 e 2013, que a impor-se iria originar um agravamento das condições de vida dos trabalhadores do sector.

A RESPOSTA DO PCP PERANTE ESTA CAMPANHA É DE MOBILIZAÇÃO E COMBATE A INTERESSES OBSCUROS CONTRA OS TRABALHADORES E O SECTOR FERROVIÁRIO NACIONAL!