A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP, saúda os militantes e todos os democratas e patriotas, que ao apelo do PCP desfilaram em Lisboa no dia 26 de Maio, reafirmando a rejeição ao Pacto de Agressão e afirmando que é com a luta que a política de direita será derrotada. É na luta por uma sociedade mais justa que está o caminho para a superação da situação criada e a alternativa de que o país precisa, uma política patriótica e de esquerda, a exigência de ver retomados os valores de Abril, inseparável da democracia avançada que o PCP propõe.


A DORS do PCP saúda e apoia a luta dos trabalhadores, que se desenvolve nas empresas contra a violação dos direitos contratuais, na defesa dos postos de trabalho, pelo direito à negociação da contratação colectiva, numa demonstração de grande resistência e justeza, exigindo o aumento dos salários, pela melhoria das suas condições de vida e redistribuição da riqueza.


Saúda ainda a manifestação nacional dos pequenos e médios agricultores, a concentração de centenas de representantes dos trabalhadores realizada no passado mês de Maio dos diversos subsectores da Administração Pública que integram a Frente Comum, a luta nas empresas e a intensificação da acção sindical apesar das pressões, na Portucel, na Ensul Meci, na ALSTOM e na CNE - Cimentos, bem como a manifestação realizada no Barreiro pela União de Sindicatos de Setúbal no dia 2 de Junho, as acções dos trabalhadores do sector dos transportes e comunicações no dia 5 e dos trabalhadores das autarquias locais no dia 6 Junho.



A DORS do PCP alerta para as graves consequências que teria a promulgação e aplicação das alterações à legislação laboral e salienta que é na luta e na unidade que está o caminho seguro contra o aumento da exploração e o empobrecimento, eixo central da política do Governo PSD/ CDS-PP de submissão aos grupos económicos e ao capital financeiro e apela à participação na jornada de luta convocada pela CGTP-IN para o próximo sábado, dia 16 de Junho em Lisboa, com concentração a partir das 15 horas no Marquês de Pombal.

A DORS do PCP considera que a promulgação da Lei 22/2012 é um novo passo nos projectos de liquidação das freguesias.

Na verdade o propósito de liquidar centenas de freguesias é inseparável da ofensiva com vista à subversão do Poder Local Democrático e de ataque mais geral contra direitos e interesses dos trabalhadores e da população que está em curso.

Uma ofensiva que visa, não só o empobrecimento da democracia e a liquidação da autonomia do Poder Local Democrático, mas também atingir os direitos da população e as suas condições de vida.

A DORS do PCP exorta os eleitos, as populações, o movimento associativo e popular, os trabalhadores, para continuar a luta em defesa das freguesias que é inseparável da defesa mais geral do Poder Local Democrático, incluindo dos municípios, valores de Abril e da luta pela ruptura com a política de direita, pela rejeição do Pacto de Agressão.

É neste contexto que se realiza no dia 23 de Junho um Encontro Regional da CDU, que reunirá os eleitos do PCP, do PEV e os muitos democratas sem filiação partidária, fará o balanço do trabalho realizado e definirá linhas de acção até ao fim do presente mandato.

A afirmação do Projecto Autárquico do PCP e da CDU, a resistência e o combate à ofensiva e a defesa do Poder Local Democrático, são outras questões a serem abordadas no Encontro que se realiza no concelho do Seixal.



A Festa do Avante que se realiza nos dias 7, 8 e 9 de Setembro, organizada pelo PCP, que tem lugar na Região de Setúbal, é a maior iniciativa político-cultural e de massas, festa de solidariedade, convívio, luta pela paz, pela democracia, pela liberdade e o socialismo.

A Entrada Permanente - EP para os três dias, é um título de solidariedade fundamental para o êxito da Festa e a sua aquisição antecipada é uma expressão concreta de solidariedade para a preparação e construção desta grande iniciativa.



A DORS do PCP dá conta do envolvimento da organização do Partido na concretização da primeira fase do trabalho preparatório do XIX Congresso.

Durante este período realizaram-se, entre reuniões, plenários e debates, 126 iniciativas que envolveram mais de 1500 militantes.

Iniciou-se assim o aprofundamento do debate no colectivo partidário e a recolha de contributos da organização regional para a construção do projecto de resolução política.

Neste contexto de grande ofensiva aos trabalhadores e ao povo, logo de grande exigência para o Partido, não encerrando para Congresso, damos resposta às lutas que estão em curso ao mesmo tempo que planificamos a fase seguinte de preparação do Congresso, continuação da discussão, aprofundamento e projecção do Partido junto dos trabalhadores, dos jovens e do povo, pela Democracia e Socialismo, os valores de Abril no futuro de Portugal.