O comércio tradicional, a restauração e o sector da construção civil, atravessam uma situação crítica, o mesmo acontecendo com os restantes sectores. Há uma linguagem que começa a ser comum entre nós, "isto está parado". A redução do poder de compra dos portugueses está a ter um impacto de consequências imprevisíveis.

 

O Orçamento Rectificativo ao OE de 2013 que a maioria aprovou no parlamento, mantém o rumo do país na rota do memorando, reforça os cortes de austeridade, que trarão mais recessão, mais insolvências, mais desemprego e, sobretudo, menos poder de compra das famílias, factor essencial à dinamização do mercado nacional.

 

No entanto ampliam-se cada vez mais o volume dos lucros que os grupos económicos e financeiros apresentam, o que contrasta claramente com as crescentes desigualdades que atingem a generalidade da população, dos trabalhadores e dos micro e pequenos empresários.

 

Não podemos calar! Temos de agir!

 

A Greve Geral de 27 de Junho é fundada em inadiáveis razões de exigência de uma outra política, de outro Governo que dê respostas aos problemas e aspirações de todos que estão a ser esmagados por um empobrecimento contínuo que mantêm o caminho do abismo.

 

Mais do que estar solidário, em 27 de Junho é preciso estarmos ao lado de todos aqueles que lutam contra esta política que nos está a destruir, e a conduzir ao encerramento forçado de milhares de micro e pequenas empresas e ao aumento do desemprego e agravamento das condições sociais das famílias.


Esta é uma luta de todos!

 

A Comissão Regional dos Micro, Pequenos e Médios Empresários de Setúbal do PCP