Por pressão dos trabalhadores, que continuam a apresentar-se ao serviço, a Administração deu conhecimento à Comissão de Trabalhadores que a produção estava parada devido ao baixo preço da chapa laminada. A Administração comunicou, ainda, que até final de Novembro os trabalhadores devem permanecer em casa e justificar as faltas recorrendo a férias, descanso compensatório ou banco de horas, enquanto aguardam a aplicação de lay-off.



É pertinente lembrar que a Lusosider comprometeu-se com o Estado Português a alargar a produção e aumentar os postos de trabalho, tendo o Estado investido na construção do ramal ferroviário junto a esta empresa.



É inaceitável a atitude da Administração da Lusosider e impõe-se a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e do Governo, para pôr cobro à violação dos direitos destes trabalhadores, bem como obrigar a empresa a cumprir com o que acordou com o Estado Português.



O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República já questionou o Governo sobre o conhecimento que tem e as medidas que pensa tomar perante esta gritante injustiça, ilegalidade e abuso da Administração da Lusosider, aguardando-se resposta.