Uma intervenção que ficou marcada por uma presença sistemática no terreno, com visitas e encontros por todo o Distrito, em contacto com os trabalhadores, as populações e as mais diversas entidades, associações e estruturas.

As populações do Distrito de Setúbal deparam-se com uma ofensiva que, no plano económico e social, financeiro e orçamental, pressupõe manter Portugal atrelado às mesmas políticas que conduziram o país para o desastre, como aliás revela o Documento de Estratégia Orçamental, que aponta a concretização, designadamente, de um novo aumento do IVA, do aumento da chamada TSU sobre os trabalhadores, da aplicação do plafonamento das pensões e da substituição da chamada Contribuição Extraordinária de Solidariedade por um imposto permanente sobre os rendimentos de trabalhadores e reformados, a que se soma a continuação da política de privatizações.

E as políticas de congelamento e esgamagamento de salários e direitos, protagonizadas pelas diversas alterações à legislação laboral, visando beneficiar o capital e empobrecendo quem vive do seu rendimento com o trabalho.

Mas também uma política de ataque sistemático ao Poder Local Democrático e à sua autonomia constitucionalmente consagrada, com um forte impacto negativo nas populações e no movimento popular e associativo.

A DORS (Direcção da Organização Regional de Setúbal) e a DORLA (Direcção da Organização Regional do Litoral Alentejano) do PCP reiteram o total empenho em prosseguir e aprofundar a intervenção contra esta política, contribuindo com o nosso firme combate e as nossas propostas e soluções, para resgatar o País do declínio e da dependência, unindo e mobilizando todos os que aspiram a uma ruptura com a política de direita e à concretização da política patriótica e de esquerda e do governo que lhe dê expressão.

 

Os Executivos da DORS e da DORLA do PCP