Há décadas que as populações, os agentes económicos e as autarquias reivindicam a construção do IC 32, para melhorar a mobilidade e as acessibilidades entre os Concelhos da Região de Setúbal e ligação entre a Região de Setúbal e outras regiões. É uma via estruturante e fundamental na rede rodoviária nacional, para o desenvolvimento regional e nacional, quer ao nível da mobilidade das populações, quer ao nível da circulação de mercadorias.


A introdução de portagens nesta via constitui mais um roubo às populações da região e diminui grandemente a eficiência da mesma, defraudando as expectativas das populações, não contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento. A introdução de portagens no IC 32, a par do roubo dos salários, do corte das prestações sociais e do aumento dos preços, não se traduzirá na procura das populações pela utilização desta via, pelo contrário tenderão a manter os percursos atuais.


Importa ainda referir a ausência de reais alternativas ao nível da rede viária neste troço, pelo que, as portagens no IC32 contrariamente ao que se perspetivava, não respondem às necessidades de mobilidade e de acessibilidades na região.


Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e José Alberto Lourenço, quiseram saber se o Governo está disposto a retirar as portagens, para que o IC 32 possa cumprir os pressupostos pelos quais foi construído, no plano do desenvolvimento e das acessibilidades e para melhorar a qualidade de vida das populações.