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Greve que reflecte a grande unidade dos trabalhadores e organização das suas estruturas sindicais unitárias e de classe. Unidade traduzida na confiança da derrota da política desenvolvida pelo Governo PSD/ CDS-PP e que tem como eixo central a reconfiguração do Estado e destruição dos serviços públicos, traduzindo-se em despedimentos, no aumento da exploração e do empobrecimento, bem como na degradação de serviços indispensáveis às populações.
Esta luta é portanto, uma demonstração de grande resistência, tendo em vista a melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e a defesa dos Serviços Públicos e que é inseparável da luta pela ruptura com a política de direita desenvolvida pelos sucessivos Governos e parte integrante da concretização da alternativa de que o País precisa.
O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP
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O PCP arranca amanhã, dia 14, na região de Setúbal com a acção "Com a força do povo, construir soluções para o País", com uma tribuna pública com Francisco Lopes, deputado na Assembleia da República e membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP, na Praça da Portela, no Laranjeiro, pelas 10 horas. Esta acção marcará a partir de Março a iniciativa política do PCP sendo uma das suas linhas estruturantes nos próximos meses.
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Sob o lema REFORÇAR O PARTIDO, INTERVIR E LUTAR – PELOS VALORES DE ABRIL NO FUTURO DE PORTUGAL, realiza-se a 22 de Março de 2015, na Academia Almadense, em Almada, a 9.ª Assembleia da Organização Regional de Setúbal do Partido Comunista Português.
Esta realização é um momento particularmente importante na vida do Partido na região, quer no plano orgânico, quer no plano da sua intervenção política, pela concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda.
Na concretização do trabalho preparatório, que teve o seu início com a convocação da Assembleia a 20 de Setembro do ano passado, com um profundo envolvimento de toda a organização do Partido, realizam-se até 15 de Março mais de 100 assembleias, com a participação de milhares de militantes para a eleição de delegados e discussão do projecto de resolução.
A Assembleia realiza-se num quadro de progressiva degradação da situação económica e social do País e de intensificação da ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e do povo que conhece, pela mão do actual governo, uma nova e mais acentuada dimensão.
Com o envolvimento de todos os militantes do PCP na região, a 9ª Assembleia da Organização Regional de Setúbal fará a eleição da nova direcção regional e constituirá um momento de avaliação e de projecção de linhas de trabalho para um futuro que abra caminho ao desenvolvimento económico da região e ao progresso social.
A 9.ª Assembleia da Organização debruçar-se-á também sobre a importância das eleições legislativas, momento em que os trabalhadores têm nas suas mãos a possibilidade de através do voto, inverter o rumo que o país está a levar, e afirmar a ruptura e a mudança para uma verdadeira política patriótica e de esquerda.
A sessão de encerramento da Assembleia, prevista para cerca das 17h30, conta com a intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.
O Executivo da DORS do PCP
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Desemprego em Portugal é vergonha nacional!
Com o pacto de agressão, assinado e caucionado entre aqueles agentes políticos e económicos, tem-se assistido a uma continuada, galopante e esmagadora deterioração das condições de vida, em particular das classes e camadas laboriosas, lançando milhares de trabalhadores e suas famílias no desemprego.
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A DORS do PCP tem vindo a chamar a atenção para o profundo agravamento das condições de vida dos trabalhadores e da população, a nível regional e nacional. Trinta e oito anos de política de direita conduziram o país para o declínio económico e para os caminhos de retrocesso social.
A comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, tem lugar no quadro da mais violenta ofensiva contra os direitos das mulheres e a sua luta emancipadora, após a Revolução de Abril de 1974. Aprofundou-se o fosso das desigualdades, de que é exemplo o aumento das discriminações salariais. A remuneração média mensal das mulheres é 20% inferior à dos homens (em 2013, a diferença era de 18%), sendo que o nível geral de rendimentos baixou. Também a brutal redução dos apoios sociais coloca as mulheres numa situação ainda mais vulnerável face aos riscos de empobrecimento e exclusão social.