Durante a manhã de ontem decorreu um forte protesto dos alunos da Escola Secundária de Pinhal Novo que está confrontada com uma grave falta de funcionários, que assegurem a vigilância, a limpeza e o funcionamento normal daquele estabelecimento de ensino.
O suposto reforço de 1.000 assistentes operacionais, anunciado em março último pelo Ministério da Educação, viria a cair em junho, na sequência de uma portaria do Ministério das Finanças que anulou os concursos, não dando resposta oportuna às necessidades das escolas.
Este protesto contou com a presença de uma delegação do PCP, onde Paula Santos, deputada na Assembleia da República teve oportunidade de ouvir os alunos que davam exemplos como “o Bloco C e os balneários estão sem qualquer apoio e vigilância, que a limpeza das instalações está a degradar-se, o que sobrecarrega e agrava as condições de trabalho dos assistentes operacionais no ativo”.
Neste quadro, a Direção da Escola Secundária de Pinhal Novo já tinha tomado a decisão de encerrar o estabelecimento a partir das 16 horas e cancelar as atividades do Desporto Escolar, que decorriam depois das 18 horas, com grave prejuízo para os alunos.
Paula Santos referiu que “da parte do PCP questionaremos o governo tendo em conta a necessidade de dar resposta a este drama, que conta apenas com 16 funcionários, o que coloca em risco a segurança de toda a comunidade escolar, em particular, dos 1.890 alunos que frequentam este estabelecimento de ensino”.