Contra o corte da ligação fluvial entre a Trafaria, Porto Brandão e Lisboa

A Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP considera inaceitável que a Administração da Transtejo, de perante o constrangimento provocado pelo aluimento de terras junto ao terminal de Belém, tenha decidido cortar a operação fluvial durante cerca de 45 dias (tempo estimado para resolver o problema).

Ao decidir interromper a operação fluvial em vez de deslocar operação para o terminal do Cais do Sodré, que tem todas as condições para receber estes navios, a Administração da empresa e o governo, que inaceitavelmente o permite, demonstram mais uma vez que não tem respeito pelos utentes nem pelos seus direitos, e mais uma vez por ausência de tomada das medidas adequadas põe em causa a fiabilidade do serviço público fluvial.

O PCP está preocupado com esta situação e irá vai questionar de imediato o governo exigindo que este dê orientações á empresa para que a operação da Transtejo entre a Trafaria, Porto Brandão e Lisboa seja retomada de imediato, sendo deslocada para o terminal do Cais do Sodré durante o período em que decorrem as obras em Belém.

Reclamamos ainda do governo que determine que a Administração do Porto de Lisboa faça de imediato as obras na Trafaria, junto ao terminal, de modo a que esta situação que já se arrasta há largos meses sem ser resolvida não se agrave ao ponto de colocar também em causa a operação neste terminal.

A DORS do PCP apela aos utentes para que manifestem o seu descontentamento e desenvolvam a luta pela defesa do seu direito ao transporte fluvial, reafirmando que os utentes podem contar com a sua intervenção em defesa das suas justas aspirações.

Setúbal 20 de Março de 2018
A Direcção Regional do Partido Comunista Português