após o novo modelo de urgência na Área Metropolitana, o especialista de neurologia está apenas disponível para a "via verde do AVC" contrariamente ao que anteriormente acontecia, limitando a oferta de cuidados especializados;
após as 21 horas não há especialistas de urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, psiquiatria, gastrenterologia, cirurgia cardíaca, pediatria, pneumologia e cirurgia plástica e reconstrutiva, o que implica a transferência de doentes com patologia urgente destes foros para Lisboa;
na área da psiquiatria antes da denúncia da Distrito Médico, um doente do foro psiquiátrico que entrasse no hospital à sexta-feira após as 20h ficava sem tratamento especializado até às 9h de segunda-feira; entretanto foi colocado um psiquiatra no domingo entre as 9h e as 13h, o que ainda assim é verdadeiramente insuficiente; contrariamente ao que o Governo disse, os doentes são transferidos para Lisboa;
falta de condições para a prática médica com o mínimo de qualidade, o que é desmotivador para os profissionais.

O Centro Hospitalar de Setúbal abrange atualmente, além dos Concelhos de Setúbal e Palmela, o Concelho de Sesimbra, o que corresponde a mais 50 mil utentes. Apesar desta alteração da área de abrangência, verifica-se uma redução na capacidade do serviço de urgência.

Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, quiseram qual a perspetiva do Governo para o futuro do Centro Hospitalar de Setúbal e que valências se prevê que venha a ter.
Também questionaram o Governo sobre as medidas que este pretende tomar para assegurar o funcionamento adequado do serviço de urgência, incluindo a dotação de meios técnicos e humanos.

 

O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP