Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes, Paula Santos e António Filipe perguntaram ao Governo por que motivo não é o Arsenal do Alfeite a realizar esta "pequena revisão". Também quiseram saber se os trabalhadores do Arsenal que estiveram meses na Alemanha em formação para intervir nos submarinos não serão capazes de assegurar a sua revisão.
Os deputados comunistas questionaram também o Governo para que este informe como compagina esta decisão com o contrato de concessão que obrigava a Marinha a realizar a manutenção da sua frota no Arsenal e para que serviu afinal o investimento feito no Arsenal para a reparação desses navios.
Mais ainda, interpelaram o Governo para saber qual a justificação concreta em que se baseou para afirmar no Despacho do MDN que «o estaleiro da ThyssenKrupp Marine Systems GmbH (TKMS), na qualidade de construtor dos submarinos da classe Tridente, é a única entidade habilitada a realizar, em tempo útil, os trabalhos de manutenção, face à complexa e elevada carga tecnológica, bem como a proceder à aquisição dos sobressalentes e outros meios necessários à sua execução». Qual é o fundamento de tal afirmação, quiseram saber os deputados comunistas.