A administração pretende justificar o despedimento com a situação económica. O argumento que têm vindo a referir é o da situação do mercado e a falta de obras onde é aplicada a sua produção. A manter-se este despedimento e a destruição de postos de trabalho, a empresa continua a definhar, podendo verificar-se o seu encerramento ou podendo esta dedicar-se apenas à comercialização dos produtos da MAXAM/Espanha.


A verdade é que encerrando esta empresa, Portugal deixa de produzir explosivos industriais, com todas as implicações que tal significa para o aparelho produtivo nacional.


O grupo MAXAM (espanhol) adquiriu à EMPORDEF a  Sociedade Portuguesa de Explosivos, que se passou a denominar MAXAMPOR. 


Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes e Paula Santos, quiseram saber que conhecimento tem o Governo sobre esta situação da empresa MAXAMPOR e dos seus trabalhadores, que acompanhamento tem sido feito relativamente a este processo, por parte das autoridades competentes, quer ao nível das condições de trabalho quer do apoio à actividade económica e do tecido empresarial e que medidas concretas serão afinal desenvolvidas para contribuir de forma efectiva para a defesa e o futuro desta empresa, do desenvolvimento e expansão da sua actividade, dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores.


O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP