O objetivo do Governo é privatizar os CTT, um serviço com 500 anos de existência, uma empresa que dá lucro e que presta um serviço inestimável às populações de todo o país. No que toca ao encerramento de estações, a administração da empresa e o Governo procuram impor a transferência de parte do serviço para papelarias e estabelecimentos similares ou Juntas de Freguesia, e o restante serviço fica apenas disponível noutras estações de correios, quase sempre a vários quilómetros de distância.

Está em causa o serviço público postal, tendo as estruturas representativas dos trabalhadores dos correios alertado já para o problema da confidencialidade do serviço que deixará de ser assegurada, tratando-se de informação sobre pensões de reforma, o que pagam ou recebem os cidadãos, a quem enviam cartas e de quem recebem, para lá do contributo deste tipo de medidas para um maior isolamento de populações já afetadas pela desertificação, a falta de transportes e recursos.

Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, quiseram saber como explica o Governo esta inaceitável decisão, tratando-se de uma Estação dos CTT com um papel tão importante para a população da Freguesia de Santo Isidro de Pegões e que medidas concretas serão afinal desenvolvidas para interromper e travar este encerramento, e salvaguardar a continuidade do funcionamento desta Estação de Correios.

 

O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP