Os problemas com a operacionalidade e o acionamento de meios de emergência médica não são de agora, durante a vigência do XIX Governo Constitucional (PSD/CDS) foram muitas as vezes em que os meios foram acionados pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), mas não responderam porque não estavam operacionais, colocando em risco a saúde e até mesmo a própria vida das pessoas que deles necessitavam.

O Governo PSD/CDS publicou o Despacho nº 5561/2014, de 23 de abril, que revogou o Despacho nº 14898/2011 e atribui as competências de garantir a operacionalidade das VMER ao diretor do serviço de urgência, que fica na dependência do conselho de administração da unidade de saúde.

O PCP sempre afirmou que o problema não se resolvia com o referido despacho, pois os principais problemas residem na carência de profissionais de saúde e nos valores de pagamento, tidos por vários Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais como insuficientes para manter a resposta de emergência.

A notícia dá também conta que o Ministério da Saúde reiterou que "todas as urgências médicocirúrgicas devem ter uma VMER e (...) que determinou já que o processo de criação destes meios se inicie de imediato e esteja concluído até 30 de abril." Sendo, igualmente, adiantado que "vai duplicar o apoio económico que é dado aos hospitais com VMER."

Os deputados do PCP, Carla Cruz, João Ramos a Paula Santos, interpelaram o Governo para saber que mudanças vão ser operadas e como serão concretizadas e que avaliação faz o Governo da resposta de emergência médica. Também quiseram saber, para além das medidas acima identificadas, se o Governo pondera proceder a outras mudanças na resposta de emergência médica.