A delegação da CGD no Faralhão faz falta à população!

De forma brutal e sem qualquer explicação eis que corre a notícia do encerramento da delegação da Caixa Geral de Depósitos no Faralhão onde se encontra desde 1999.

Uma decisão que, a confirmar-se, consideramos inaceitável e irracional tendo em conta que estamos a falar de uma agência situada numa área económica em franco crescimento e, tudo o indica, sem prejuízos na sua actividade.

A Comissão de Freguesia do Sado do PCP manifesta o seu total repúdio por esta decisão e apela às populações residentes nas freguesias do Sado e de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra a manifestarem o seu repúdio contra esta medida que, a concretizar-se, provocaria grandes transtornos, em particular à população mais idosa mas também grandes prejuízos às micros, pequenas e médias empresas.

Importa sublinhar que esta situação é já um reflexo da operação que o PSD, o CDS e o grande capital têm vindo a desenvolver desde algum tempo contra a CGD visando a sua privatização, operação alimentada em grande parte por erradas decisões adoptadas pelo actual governo do PS.

O desenvolvimento da CGD ao serviço do povo e do País corresponde a uma necessidade estratégica que não pode nem deve ser alienada. É inaceitável que a pretexto de reestruturação e da necessária recapitalização da CGD se aponte para a sua privatização parcial, despedimentos, encerramento de delegações e desvalorização do papel do banco público.

O PCP defende que se mantenha o controlo público da CGD e a sua colocação ao serviço do desenvolvimento nacional, regional e local, para garantir a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País. O encerramento desta e de outras agências (fala-se em largas dezenas de agências no país) é um caminho errado que urge inverter.

O PCP manifesta o seu total empenho na luta contra o encerramento da delegação da CGD no Faralhão porque ela faz falta à população, à região e ao País.

3 de Março de 2017
Comissão Freguesia do Sado do PCP