A afirmação nos locais de trabalho da Revolução de Abril e a participação nas comemorações do 25 de Abril, data da queda da ditadura fascista, são a melhor forma de relembrar os seus crimes e denunciar aqueles que querem reescrever a história. É imperioso afirmar os valores de Abril, lutando por salários e reformas condignas, pelo trabalho com direitos, contra a simplificação dos despedimentos, como alternativa à ofensiva anti-democrática da responsabilidade dos sucessivos governos, PS, PSD e CDS-PP, responsáveis pelo rumo de desastre económico e social.


São 35 anos de destruição da produção nacional, de privatizações, de ataques sucessivos ao direito à saúde e à educação, aos serviços públicos e uma brutal investida contra os direitos dos trabalhadores fomentando a precariedade e o desemprego deixando aos grandes grupos económicos e financeiros privados, o domínio do País e a sua sede de alienação de mais empresas e serviços de sectores estratégicos nacionais.

O PCP, neste momento de aprofundamento da crise criada pelas políticas de direita, de agravamento das dificuldades económicas e sociais provocadas pela rápida centralização e concentração económica nos grandes grupos monopolistas, propõe a renegociação da divida e a substituição das importações por produção nacional e rejeita a política de ingerência externa no nosso País, designadamente através do recurso ao FMI e ao fundo Europeu que aí estão para continuar a esmagar os salários e os direitos dos trabalhadores e do Povo.

Tudo isto exige uma ampla acção com o envolvimento dos trabalhadores e das populações fazendo frente à intensa ofensiva ideológica levada a cabo pelos órgãos de comunicação social, propriedade do grande capital, que defende a continuação das políticas de direita, procurando afastar das opções dos eleitores o voto na CDU no dia 5 de Junho.

 

A CDU continuará a defender os valores de Abril, pelo direito à justiça, à saúde e ao ensino, ao emprego com direitos e na defesa da soberania nacional.