A 10ª Assembleia da Organização Regional de Setúbal do PCP realiza-se a 24 de Fevereiro de 2019, na Casa da Cultura, no Barreiro, sob o lema, “Reforçar o Partido, Organizar, Lutar, Resistir e Vencer”. A Assembleia constitui um momento particularmente importante da democracia interna do Partido na região, mas também em termos políticos e orgânicos. Este é o momento de avaliar colectivamente o trabalho realizado desde a 9aAORS, definir as orientações e as prioridades para a acção e iniciativa política do Partido na Região de Setúbal no quadro das decisões do XX Congresso e do Comité Central do Partido, e eleger a nova DORS.
Passados três anos da nova fase da vida política nacional, a realidade evidencia quanto foi importante a solução política que o PCP e a luta dos trabalhadores impuseram ao PS. O que impediu, defendeu, repôs e conquistou. E pôs em evidência as contradições e os problemas que persistem, e que de forma mais ou menos explícita reflectem as opções e compromissos do PS com o grande capital e a submissão ao euro e às imposições da UE, expressa na sua convergência em aspectos essenciais com o PSD e o CDS-PP. E evidencia de forma cada vez mais nítida a necessidade de uma outra política, a política patriótica e de esquerda que o PCP propõe, sem a qual não há efectiva resposta aos problemas nacionais. A luta pela sua concretização não é contraditória com o aproveitamento até ao limite da actual relação de forças para impedir retrocessos e continuar a progredir.
A luta reivindicativa, pelo aumento dos salários, horários dignos, emprego com direitos, e pela revogação das normas gravosas da legislação laboral estão na ordem do dia a partir das empresas e locais de trabalho, bem como pela defesa e valorização dos serviços públicos, por melhores pensões. Todas estas lutas se associam de forma convergente e organizada, criando uma ampla frente social de luta que exige uma nova política para responder aos problemas nacionais.
A evolução recente deu provas do papel decisivo do PCP. Dar mais força ao PCP e intensificar a luta é o caminho para levar mais longe a defesa, reposição e conquista de direitos, romper com a política de direita e concretizar a política alternativa patriótica e de esquerda e um governo que a leve a cabo, pela democracia avançada – os valores de Abril no futuro de Portugal, pelo Socialismo e o Comunismo.
