Na sua intervenção, Paula Bravo sublinhou que "Mulheres de Abril são as mulheres que lutaram muito antes de Abril acontecer! Mulheres de Abril são as mulheres que nunca desistiram e que sofreram para que Abril acontecesse! Mulheres e Homens de Abril, os que lutaram e lutam incansavelmente para que Abril permaneça. A situação dramática vivida e sentida por todos nós, pelas políticas seguidas ano após ano, governo após governo, pelo PS, PSD e CDS, que destroem as conquistas (duramente conquistadas) de Abril e Maio, que penalizam de forma brutal o Povo Português, empobrecendo, explorando, degradando as condições de vida e de trabalho de milhões de pessoas, beneficiando mais e mais uma minoria que vive à custa desse mesmo empobrecimento e exploração, fazem com que as Mulheres e Homens de Abril não deixem de lutar".

Paula Bravo abordou várias razões que dão corpo à luta, destacando o aumento do horário de trabalho, como uma das principais reivindicações das trabalhadoras e trabalhadores, que mais afronta, e que prova o retrocesso que estamos a viver nas conquistas de Abril. Lembrou ainda que foi a Revolução de Abril que abriu o caminho às conquistas de direitos, liberdades e garantias para as Mulheres.
Salientou que no ano dos 40 anos de Abril, o alerta é geral! Abril sofre uma ofensiva sem precedentes, quer pelas políticas decididas internamente pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS, quer pelas decisões tomadas por estas mesmas forças políticas no Parlamento Europeu.
Paula Bravo realçou que no dia 25 de Maio são as eleições para o Parlamento Europeu. É tempo de relembrar ao nosso Povo quem são os responsáveis pelo que está a acontecer.
Queremos um Portugal com Futuro numa Europa dos Trabalhadores e dos Povos! Direitos, Desenvolvimento, Soberania.

COMO MULHERES E HOMENS DE ABRIL, VAMOS CONTINUAR CUSTE O QUE CUSTAR PARA QUE HAJA ABRIL DE NOVO COM A FORÇA DO POVO!