Uma política que ao contrário do que o Governo afirma não é uma inevitabilidade, nem tão pouco resolve nenhum dos problemas com que o pais se confronta, antes os agrava a todos.

Politica que para os trabalhadores se traduziu, na redução dos salários reais, na destruição dos postos de trabalho, no aumento do desemprego, no ataques os direitos sociais e laborais, no encerramento de serviços públicos e numa profunda degradação do regime democrático e a uma crescente perda da independência nacional.
Mas como se isto não bastasse, somos agora confrontados com a intenção do governo do PSD/CDS pretende privatizar já em 2014 a Empresa Geral do Fomento (EGF), do grupo Águas de Portugal, a que pertence a Amarsul, empresa constituída em parceria com os municípios para assegurar o tratamento e valorização de resíduos.
Nós PCP, afirmamos que a privatização é contrária ao interesse nacional, ao serviço público, às populações e aos trabalhadores.
Porque colocará em risco a qualidade dos serviços prestados às populações e a sustentabilidade da empresa.
Porque aumentará o preço cobrado pela prestação de serviço, agravando significativamente as tarifas pagas pelos utentes.
Porque diminuirá o investimento no sector.
Porque visa afastar os municípios da gestão deste serviço público.
Porque colocara em causa postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores.
A privatização deste importante e estratégico sector está a ser preparada pelo Governo tendo por objectivo a sua entrega ao grande capital e às transnacionais, um processo conduzido sem transparência, e desenvolvido de modo a retirar aos municípios o poder de intervenção e decisão em matéria que são parte integrante por direito e natureza.
Um processo a que não é estranho o comportamento, acções e atitudes que o Concelho de Administração vêm desenvolvendo nas matérias relativas aos trabalhadores e que se caracteriza por estar em confronto com a lei e o Acordo de Empresa – AE (livremente acordado entre a empresa e os Sindicatos) e visa a redução das nossas remunerações e direitos como caminho para preparar a privatização.
Nós trabalhadores não estamos sozinhos na luta contra a privatização, as autarquias locais detentoras de capital social da Amarasul tem vindo a contestar ao longo do tempo as intenções do governo nomeadamente com a posição comum que tomaram por unanimidade em Março de 2013, ou ainda recentemente a que os 18 municípios da Area Metropolitana de Lisboa se tomaram pronunciando-se unanimemente contra esta opção do governo e reafirmando que que devem ser as câmaras a assumir por inteiro aquilo que são as suas responsabilidades legais no que se refere à gestão de resíduos.
A Célula do PCP na Amarsul afirma que luta e a unidade dos trabalhadores tem sido como a vida o demonstra o caminho seguro para derrotar as tentativas de redução dos seus salários e direitos e para alcançar a melhoria efectiva dos nossos salários e de privatização da empresa.

 

A Célula dos Trabalhadores Comunistas na AMARSUL