A Soflusa é uma empresa essêncial e estruturante para o Barreiro

Num quadro geral da exigência de mais e melhores transportes, exige-se que sejam disponibilizados à Soflusa os meios necessários, que permitam manter a frota actual e a construção de novos barcos, que permita a contratação dos trabalhadores necessários ao seu normal funcionamento e que permita a reposição das carreiras suprimidas e a criação de novas, de acordo com as necessidades da população.

Ao invés do que é urgente decidir e concretizar, assiste-se a uma inércia, caracterizada por uma falta de estratégia ou talvez de uma estratégia de destruição das empresas de transporte fluvial, no Rio Tejo, que não resolve os seus problemas actuais nem perspectiva o futuro, de que é exemplo a insistência numa continuada carência de meios para proceder a uma manutenção adequada de embarcações e pontões ou que permitam a contratação de trabalhadores ou mesmo a posição assumida de rejeição de propostas que visavam mitigar os problemas existentes na Soflusa, como foi o caso dos votos contra do PS, PSD, CDS, PAN, CH e IL, em sede de discussão do OE para 2020, sobre uma proposta de reforço do financiamento da actividade operacional da Transtejo e da Soflusa, apresentada pelo PCP, que, objectivamente, resulta num agravamento da situação actual.

Antes que se assista a um colapso total da Soflusa, há que insistir na resolução dos problemas já identificados, que resulte numa efectiva melhoria da oferta de transporte fluvial de e para o Barreiro.