Ano novo, velhos problemas no transporte fluvial

Neste início de ano, e apesar do aumento dos preços dos títulos e passes, a situa- ção mantém-se muito precária na Transtejo e na Soflusa, sem embarcações de reserva, com falhas constantes do serviço, suprimindo ligações e gerando atrasos.

O Governo anunciou a compra de dez barcos. É uma decisão importante mas não basta. Os problemas com que estas empresas se debatem exigem medidas imediatas enquanto os barcos não chegam, além de medidas de fundo que o Governo reconhece serem necessárias mas tarda em concretizar."

O Governo anunciou a compra de dez barcos. É uma decisão importante mas não basta. Os problemas com que estas empresas se debatem exigem medidas imediatas enquanto os barcos não chegam, além de medidas de fundo que o Governo reconhece serem necessárias mas tarda em concretizar."

O caminho que trouxe a degradação da frota das duas empresas e de cortes na oferta de transporte público fluvial tem que ser imediatamente invertido.

Para isso é preciso que sejam admitidos os trabalhadores em falta, nomeadamente da manutenção e marítimos; que se adquiriram as peças e sobressalentes necessários à manutenção corrente das embarcações; que sejam reparados e saiam do estaleiro os navios que lá estão e entrem outros que estão parados.

Só existe um caminho seguro para resolver os problemas com que os utentes se confrontam: prosseguir e intensificar a luta, em convergência com os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa.

O Partido Comunista Português reafirma aos utentes e aos trabalhadores que irá prosseguir em todos os espaços onde intervém a luta pela dotação destas empresas com os meios necessários ao cumprimento de um serviço público regular, em quantidade e qualidade, que os utentes e os trabalhadores merecem e reivindicam.

O Executivo da DORS do PCP
Setúbal 6 de Fevereiro de 2017