Faltam médicos no Centro de Saúde de Amora

A saúde está consagrada na Constituição da República Portuguesa como um direito. Ao longo das últimas décadas, tem sofrido, fruto das políticas de direita, ataques brutais, inviabilizando dessa forma o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde necessários e adequados.

Ataques estes, que se traduzem num forte desinvestimento por parte dos sucessivos governos (PS, PSD e CDS), numa área tão sensível como seja a saúde das populações e dos cidadãos.

Direito esse que foi negado no dia 14 de Janeiro no Serviço de Atendimento Permanente a funcionar no Centro de Saúde de Amora, por falta de médicos, no período entre as 10:00 e as 17:00 horas, esta unidade de saúde esteve a funcionar sem médicos para atender os utentes que aí se deslocaram com situações de doença aguda, estando a funcionar somente com os trabalhadores da área administrativa.

Este é um dos cenários resultante da criminosa política levada a cabo durante décadas, a qual tem depauperado o Serviço Nacional de Saúde em recursos de toda a espécie, com maior relevo para a grave insuficiência de trabalhadores em todas as profissões de saúde, tornando desta forma os Serviços de Atendimento Permanente em salas de estar incómodas, com longas e dolorosas esperas em que a consulta necessária se torna uma miragem.

Na freguesia de Amora, junto da população, o PCP continuará a desenvolver todos os esforços no sentido de terminar com esta política ruinosa e gravosa para as populações, reafirmando assim, o seu empenho na sua reversão.

A Comissão de Freguesia de Amora do PCP reafirma desta forma o seu incondicional apoio à luta das populações pela valorização do direito à saúde, exigindo a contratação de mais profissionais de saúde, melhor adequação dos horários de funcionamento dos Centros de Saúde, reabertura com condições de funcionamento dos Serviços de Atendimento Permanente no Concelho, a construção da extensão de saúde dos Foros de Amora e do Hospital do Concelho do Seixal.