Actualmente, sob administração da MEGASA, grupo privado espanhol que detém o capital social da SN Seixal, unidade de produção resultante da privatização da Siderurgia Nacional, os direitos dos trabalhadores são constantemente ignorados:

 

- Dos cerca de 380 postos de trabalho directos, 252 destes com posto de trabalho permanente, permanecem sem vínculo efectivo;

 

- Na Aciaria, actualmente os trabalhadores são submetidos a horários diários às sextas, sábados e domingos de dez horas e meia com apenas 30 minutos para refeição e intervalo de descanso entre turnos inferior a doze horas;

 

- Desde 2005 que não existe actualização salarial e do respectivo subsídio de alimentação para três trabalhadores;

 

Entende a administração da S.N. Seixal ter o direito de se apropriar das férias dos trabalhadores prejudicando a sua recuperação física e psíquica, a integração na vida familiar e da participação social e cultural.

 

As férias anunciadas para Fevereiro, com início no dia 1 e prolongamento até ao dia 17 de Março de 2010 não foram marcadas por mutuo acordo e as declarações individuais da Administração assinadas pelos Trabalhadores só por assédio foram conseguidas e nem o pressuposto da lei que na falta de entendimento das partes, pode a administração marcar as férias dos trabalhadores entre 1 de Maio e 31 de Outubro foi respeitada pela administração da SN Seixal.

 

A gravidade da situação social na SN Seixal foi promovida pelas políticas de direita, da responsabilidade de sucessivos governos do PS/PSD /CDS-PP que se subordinam ao poder económico, ignorando a constituição da Republica (artigo 80, alínea A).

 

O PCP, Partido dos Trabalhadores e do Povo, está com os trabalhadores da SN Seixal!