Em finais de Dezembro lançou, qual pedragulho à cabeça dos moradores, a informação do valor que cada um vai passar a pagar.

 

A brutalidade dos aumentos, mesmo que faseada em cinco anos, leva a que já em Março de 2011 se verifiquem aumentos de mais de 200%.

 

Que raio de sensibilidade social tem este Governo para aumentar desta maneira rendas dos fogos de que é proprietário, exactamente no ano em que se agrava, como nunca, as condições de vida das populações?

 

A realidade sócio/económica dos trabalhadores, reformados e pensionistas, das famílias, muitas vezes dramática, fruto do escandaloso aumento do custo de vida, dos impostos, dos medicamentos e taxas moderadoras no acesso aos cuidados de saúde, nos cortes no abono de família e outros apoios sociais, nos salários e o congelamento das pensões e reformas, justificaria a suspensão de tal decisão.

 

Aliás, o PCP apresentou na Assembleia da República em Abril de 2010 um Projecto de Lei de alteração ao regime em vigor, com o objectivo de melhorar os critérios sociais para efeitos de cálculo da renda já que, tal como estão, conduzem, sobretudo para as famílias de mais baixos rendimentos, a um esforço desmesurado. Esta importante iniciativa do Grupo Parlamentar do PCP foi rejeitada pelos Partidos responsáveis pelas políticas de direita que sufocam o País e o Povo Português, PS e PSD com ou sem CDS.



A Comissão de Freguesia do Pragal do PCP, ao denunciar mais este grave atentado à estabilidade económica das famílias, disponibiliza-se para, em conjunto com os moradores do Bairro Rosa, encontrar as formas de luta adequadas para inverter a situação criada pelo Governo.


A Comissão de Freguesia do Pragal do PCP considera urgente a alteração da legislação em vigor e assim apoia uma Petição dirigida à Assembleia da República com esse objectivo.


Até lá o PCP considera que o Governo deve dar orientações ao IHRU para suspender de imediato a aplicação do aumento das rendas.