Apesar dos fortes constrangimentos impostos às autarquias, juntos lutámos e fomos capazes de dar resposta às dificuldades, referiu. Nenhuma obra ficou por fazer fruto do esforço e consciência dos trabalhadores, enalteceu ainda.

O cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal sublinhou igualmente a qualidade do programa que a Coligação apresenta à população do concelho para os próximos quatro anos, e criticou «os que aqui chegam e dizem que nada foi feito». Os mesmos, notou, que propõem a redução de trabalhadores nas autarquias de Palmela, a desorganização dos serviços e a privatização de importantes valências públicas, como o abastecimento de água, denunciou.

Perante os mais de 400 trabalhadores presentes na iniciativa, Jerónimo de Sousa realçou «o particular significado deste encontro, desde logo pela importância e valor que atribuímos ao trabalho e aos trabalhadores», e lembrou que têm sido «os trabalhadores em geral, e os da Administração Pública em particular, os destinatários directos do programa de exploração e empobrecimento que (...) lhes tem roubado salários, negado direitos e comprometido a sua valorização profissional».

 «Os trabalhadores sabem que é com a CDU que podem contar», manifestou o Secretário-Geral do PCP antes de recordar que, «enquanto PS, PSD e CDS destruíram, ano após ano, direitos dos trabalhadores da administração pública, liquidavam as suas carreiras, impunham a redução do emprego, lhes roubavam salários e rendimentos, a CDU, onde é poder, assegurou a estabilidade, combateu a precariedade, bateu-se pela dignificação do trabalho, valorizou salários».

Foi o PCP-PEV quem mobilizou para o protesto quando o Governo procurou impor mais despedimentos, alargou o horário de trabalho, roubou nas reformas e nos subsídios de férias, disse ainda, e foram as autarquias de gestão CDU quem assumiu «o pagamento integral do subsídio de férias em Junho» na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, decisão que o executivo Passos/Portas procura contornar adiando o pagamento

Foi o PCP-PEV quem mobilizou para o protesto quando o Governo procurou impor mais despedimentos, alargou o horário de trabalho, roubou nas reformas e nos subsídios de férias, disse ainda, e foram as autarquias de gestão CDU quem assumiu «o pagamento integral do subsídio de férias em Junho» na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, decisão que o executivo Passos/Portas procura contornar adiando o pagamento.

Lembrando que «a ofensiva contra a Administração Pública e os seus trabalhadores já tinha conhecido, com o governo PS/Sócrates, as pisadas que agora PSD e CDS prosseguem e desenvolvem», Jerónimo de Sousa reafirmou que «a derrota deste Governo e do Pacto de Agressão precisa de ser acompanhada com a derrota da política de direita», à qual o PS está vinculado.

 

«A derrota da política de direita exige o desenvolvimento da luta e o reforço da CDU», concluiu.